A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira, 24 de junho, após cair em uma encosta do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, e permanecer presa por cerca de quatro dias.
O governo indonésio e o Itamaraty confirmaram que equipes de resgate localizaram seu corpo a aproximadamente 600 metros abaixo do trajeto principal, em uma região chamada Cemara Nunggal, entre 2.600 e 3.000 metros de altitude .
Juliana havia escorregado durante uma trilha com guia e outros turistas na madrugada de sábado (21), quando a visibilidade era reduzida e o terreno era escorregadio. Drones captaram imagens dela ainda viva e pedindo socorro, mas as condições adversas — forte neblina, solo instável e dificuldades logísticas — impediram o resgate imediato .
Depois de várias tentativas com cordas e até o possível uso de helicópteros, os socorristas chegaram ao local apenas na terça (24). Eles informaram que Juliana não resistiu ao encarceramento na encosta .
A família confirmou a notícia em um perfil oficial nas redes sociais da operação de resgate e agradeceu pelo apoio e orações recebidos .
O governo brasileiro lamentou profundamente o ocorrido, e destacou o empenho da embaixada em Jacarta e das autoridades indonésias no esforço de resgate .
Juliana era publicitária, pole dancer e estava em uma viagem solo pela Ásia desde fevereiro, passando por países como Filipinas, Tailândia, Vietnã, antes de chegar à Indonésia .