Aos 50 anos, a cantora enfrentava uma grave recidiva de câncer e teve piora repentina durante traslado médico; viagem após tratamento experimental não foi concluída.
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A cantora Preta Gil, de 50 anos, morreu na manhã de domingo, 20 de julho de 2025, pouco antes de embarcar para retornar ao Brasil. A artista passou mal enquanto era transportada por ambulância até o aeroporto em Nova York, não suportou o quadro e faleceu em hospital local.

Diagnosticada com câncer colorretal em 2023, Preta realizou cirurgias, sessões de quimioterapia e radioterapia ao longo de dois anos. Em busca de tratamento experimental, ela se mudou para os EUA em maio de 2025, onde recebeu atendimento no Memorial Sloan Kettering Cancer Center e no Virginia Cancer Institute, em Washington.

Apesar do esforço e da mudança para tratamento avançado, a doença se agravou nos últimos dias. A equipe médica da família decidiu que ela já tinha condições de retornar ao Brasil, mas durante o traslado até o aeroporto ela apresentou um súbito mal-estar. Foi levada de volta ao hospital, mas faleceu antes de conseguir embarcar.

Gilberto Gil, pai da artista, divulgou a notícia nas redes sociais com profunda tristeza, informando que a família tomava providências para repatriar o corpo. Em sua declaração, pediu compreensão e reservou os momentos seguintes ao velório para a privacidade necessária à família.

Preta Gil construiu uma carreira multifacetada como cantora, atriz, apresentadora e ativista social. Lançou seu álbum de estreia em 2003, misturando ritmos, e fundou a agência Mynd, voltada para talentos digitais. Ela deixa um legado de representatividade, igualdade racial e empoderamento feminino, além de seu talento musical reconhecido no Brasil e no exterior.

A morte da cantora causou comoção nacional. Diversas figuras públicas e personalidades do mundo da música e do entretenimento manifestaram pesar, destacando seu compromisso com causas sociais e sua energia contagiante.