Um novo indício sobre o caso de Juliana Marins mudou o entendimento da tragédia. Agora, o laudo do médico legista da Indonésia aponta que ela já estava morta antes mesmo de seu corpo ser removido da encosta do Monte Rinjani.
O perito, Dr. Ida Bagus Putu Alit, afirmou em entrevista que Juliana não aguentou o impacto da queda, sofrendo fraturas graves no tórax e hemorragia interna. Segundo ele, a morte aconteceu em até 20 minutos após o trauma — e certamente antes dos preparativos do resgate, ocorridos horas depois .
O legista estimou que o óbito ocorreu entre 1h e 13h (horário local) da quarta-feira, dia 25, enquanto equipes de resgate afirmaram ter encontrado o corpo já sem vida na terça à noite — isso gera uma diferença de cerca de seis horas entre as versões .
Especialistas brasileiros – como peritos criminais federais – afirmam que essa discrepância enfraquece a narrativa oficial e reforça dúvidas sobre as ações do resgate. Além disso, destacam que a demora — até 96 horas — prejudicou a avaliação precisa do momento da morte .
Para a família, que já lidava com críticas ao Itamaraty sobre o apoio, essa nova informação traz mais perguntas: por que o governo só se dispôs a repatriar o corpo depois, e mesmo assim com atraso? O episódio expõe falhas inaceitáveis em atendimento a cidadãos brasileiros no exterior.