A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida desde o dia 20 de junho, após sofrer uma queda enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem viajava sozinha pela Ásia em busca de novas experiências, e escolheu a região do Rinjani para viver uma aventura intensa em meio à natureza.

Segundo relatam agências internacionais de resgate, Juliana foi vista por volta das 6h30 (horário local) no dia 23 de junho, quando um drone lançado pela equipe alcançou uma área de difícil acesso. O terreno íngreme, composto por rochas, lama e vegetação densa, aliado a chuvas frequentes, tem dificultado as operações e o deslocamento dos profissionais até o ponto exato.

Equipes locais, compostas por bombeiros indonésios, guias locais e voluntários, estão encabeçando o trabalho de resgate, que conta ainda com apoio de colegas brasileiros no país. O clima instável — com neblina, ventos fortes e possíveis trombas d’água — é um fator crítico para a segurança de todos envolvidos e a logística dos helicópteros que sobrevoam a região.

O Governo Brasileiro, por meio do Itamaraty, já foi acionado pela família da jovem. O consulado em Jacarta está em contato direto com as autoridades locais para garantir prioridade na missão de resgate, e oferecer suporte psicológico e prático aos familiares. Em nota oficial, o Itamaraty confirmou que “todos os esforços possíveis” estão sendo feitos para auxiliar Juliana e a família, reforçando a importância da segurança e do respeito aos protocolos indonésios.

A família de Juliana mantém a esperança e agradeceu publicamente o empenho das equipes de resgate e o apoio emocional recebido por mensagens e orações de amigos, famílias e desconhecidos de diferentes partes do mundo. Enquanto os esforços continuam, cresce o clamor por solidariedade e por intensificação do trabalho de localização — seja por terra, ar ou qualquer apoio logístico que possa aumentar as chances de encontrar Juliana com vida.

Enquanto as autoridades monitoram o andamento da busca, somado ao acompanhamento jornalístico, resta à população torcer e cruzar os dedos por um desfecho positivo. O caso de Juliana reforça a importância da segurança em trilhas desafiadoras, do apoio das entidades consulares do Brasil, e do poder de mobilização humana frente a uma situação de urgência em território estrangeiro.