Vice-presidente elogia decisão do STF que impediu aumento do imposto sobre operações financeiras.

Reprodução / Agência Brasil

Nesta terça-feira, 9 de julho de 2025, o vice-presidente Geraldo Alckmin classificou como “sábia” a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que suspendeu o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre transações de crédito no Brasil.

Em entrevista a jornalistas após um evento econômico em São Paulo, Alckmin afirmou que a elevação do imposto traria impactos negativos para a população e para o mercado:

“Foi uma decisão correta e equilibrada. O país já vive um momento de juros altos, e aumentar ainda mais o custo do crédito prejudicaria o consumo, o investimento e o crescimento.”

A fala do vice-presidente reforça a tensão entre setores do governo sobre a carga tributária. A proposta de aumento do IOF havia sido cogitada como uma alternativa para equilibrar o orçamento e financiar novos programas sociais. Com a decisão de Moraes, a medida foi barrada por não ter seguido os trâmites legais adequados e por representar risco de agravamento econômico para a população de baixa renda.

A decisão do STF foi comemorada por economistas e também por entidades empresariais, que viam no aumento do IOF um obstáculo à recuperação do crédito no país. Para o mercado, a sinalização foi clara: o Judiciário está atento a medidas que afetam diretamente o bolso do cidadão.

A fala de Alckmin, considerada um respaldo institucional à decisão do Supremo, mostra a importância do equilíbrio entre os Poderes em momentos de crise fiscal.

E você, concorda com Alckmin? A decisão de Moraes foi mesmo sábia ou o governo perdeu uma chance de arrecadar? Comente sua opinião abaixo!