As equipes de resgate da Indonésia retomaram com força as operações para salvar a publicitária brasileira Juliana Marins, que permanece presa em uma encosta íngreme do vulcão Rinjani. Segundo fontes locais, os socorristas estão atualmente buscando pontos seguros para ancorar cordas e içar Juliana até o topo da montanha.

O terreno continua extremamente desafiador — repleto de rochas soltas, disformes e cobertas por neblina densa. A visibilidade precária e o solo escorregadio têm forçado as equipes a recuarem quando o clima piora, prolongando a operação  .

De acordo com a administração do Parque Nacional Rinjani, drones localizam Juliana em um paredão a cerca de 500 metros de profundidade, mas as equipes de resgate ainda não conseguiram alcançá-la devido à dificuldade de ancoragem  . A estimativa é que tenham descido cerca de 400 metros, mas ainda faltam cerca de 650 metros até o local exato dela  .

Para superar os obstáculos logísticos, as forças de resgate consideram duas estratégias:

  • Uso de furadeira para fixar cabos em rochas duras
  • Emprego de helicópteros especializados com guincho, aguardando autorização do espaço aéreo local  

O clima ainda dita o ritmo: neblina intensa repentina impede operações noturnas e faz com que as equipes só retomem o trabalho durante o dia  .

A família, mobilizada em redes sociais, acompanha cada passo da operação e expressa alívio por ver os socorristas continuarem as buscas — inclusive com o apoio de dois alpinistas locais experientes enviados como reforço  .

O Itamaraty permanece envolvido: embaixadores e diplomatas em Jacarta trabalham junto às autoridades indonésias para agilizar recursos, incluindo apoio aéreo  .

Juliana, de 26 anos, está consciente e recebeu suprimentos básicos como água, alimentos e roupas térmicas por cabos suspensos — apesar de ainda não ter sido resgatada  . O tempo crítico de até 72h ainda não foi ultrapassado, e as equipes intensificam esforços para resgatá-la com segurança.