Imagem ilustrativa | Reprodução / Instagram

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 A solidariedade de um ex-jogador brasileiro tem emocionado o país em meio ao trágico caso de Juliana Marins. Alexandre Pato, conhecido pelo seu passado no futebol europeu e pela postura mais discreta nos últimos anos, decidiu ajudar de forma direta a família da jovem que faleceu durante uma trilha na Indonésia.

Depois que a Prefeitura de Niterói anunciou que arcaria com os custos do translado do corpo de Juliana ao Brasil, Pato entrou em cena para cobrir as despesas das passagens de volta do pai e da prima da jovem, que estavam no país asiático acompanhando de perto toda a operação de resgate.

O gesto do atleta ganhou repercussão nas redes sociais, com milhares de brasileiros elogiando a atitude. A família, que enfrentava não apenas a dor da perda, mas também os altos custos logísticos de estar em outro país, agora pode retornar com dignidade ao Brasil graças à ajuda de Pato.

Essa sequência de apoios levanta uma reflexão importante: por que tantas famílias brasileiras em situações semelhantes acabam dependendo da boa vontade de pessoas comuns ou celebridades para conseguir apoio real?

O Itamaraty, que inicialmente demorou a se posicionar sobre o caso, foi criticado por omissão. A comoção nas redes sociais e a pressão pública foram essenciais para acelerar o apoio por parte da prefeitura, que assumiu o translado.

Pato, por sua vez, entrou em contato direto com os familiares de Juliana, sem buscar mídia ou protagonismo. A ajuda foi confirmada pela própria família, e tornou-se mais um capítulo comovente em uma tragédia que tocou o país inteiro.

A história mostra como a empatia e a atitude concreta de uma só pessoa podem fazer toda a diferença em momentos de desespero. Enquanto muitos se pronunciam apenas nas redes, há quem vá além das palavras.