A tragédia envolvendo Juliana Marins, brasileira encontrada morta após desaparecer em uma área remota da Indonésia, continua a comover o país. Agora, mesmo após o corpo ter sido localizado e resgatado pelas autoridades locais, a família enfrenta mais um obstáculo doloroso: o translado até o Brasil pode demorar até dois dias a mais do que o inicialmente previsto.

Segundo informações divulgadas por pessoas próximas e pela própria família, o processo logístico enfrentado é extremamente complexo. O local onde Juliana foi encontrada exigiu uma operação delicada de resgate. A região é de mata densa e de difícil acesso, o que causou não apenas o atraso no resgate, mas também dificultou o transporte inicial até a capital Jacarta, ponto de partida para o retorno ao Brasil.

A prefeitura de Niterói, cidade onde Juliana residia, anunciou oficialmente que arcaria com os custos do traslado. A decisão veio após forte mobilização nas redes sociais, críticas públicas e um intenso apelo da população por apoio governamental. Antes disso, o Itamaraty havia afirmado que, por restrições legais, não poderia utilizar verbas públicas para custear esse tipo de repatriação.

O gesto do ex-jogador Alexandre Pato também ganhou destaque. Ele entrou em contato com familiares de Juliana e se ofereceu para pagar as passagens de volta da família ao Brasil, além de dar apoio emocional nesse momento delicado. A atitude foi amplamente elogiada por internautas e veículos de imprensa.

Apesar do avanço, a dor da espera continua. A nova previsão é de que o corpo de Juliana só chegue ao Brasil por volta de quinta-feira ou sexta-feira, dependendo da liberação dos documentos internacionais e da confirmação do voo.

A família permanece em Jacarta acompanhando todos os trâmites e aguarda com serenidade o desfecho de um episódio que abalou o país e levantou importantes debates sobre a responsabilidade do Estado em casos de brasileiros mortos no exterior.

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